A Nova Zelândia é reconhecida por ter antecipado a sonoridade dos anos dourados do indie americano. Jeff Mangum, Stephen Malkmus e Robert Pollard sempre fizeram questão de declarar sua admiração pelo kiwi rock oitentista. Na contramão desse enigmático pioneirismo, mas mantendo o padrão Flying Nun de qualidade, o trio neozelandês Superette apareceu com uma sonoridade grunge pasteurizada na metade dos anos 90. Tiger, único álbum da banda, é repleto de faixas que superam o McLusky na tentativa de soar mais Pixies do que o próprio Pixies.